Álvaro Magalhães
Este livro reúne três histórias ("O segredo da menina morta", "Romance de Lucas e Pandora", e "História do velho e da sua linda nogueira") em que o amor e a morte trocam energias e o Autor nos dá a ver, de modo sensível e poético, a necessidade da morte, reconciliando-a com a vida.
CONCURSO DE QUADRAS E POESIA
Se estás ou gostarias de estar apaixonado,
Se queres exprimir esse teu sentimento profundo
A alguém que te ama,
ou alguém que não sabe que é amada (o)
Então chegou a tua hora de provares todo esse AMOR.
Escreve uma quadra ou um poema e entrega-o na Biblioteca até ao dia 11.
Os melhores serão publicados no Blog da Biblioteca no dia 13 de Fevereiro (véspera do Grande Dia).
Ser livre é querer ir e ter um rumo
e ir sem medo,
mesmo que sejam vãos os passos.
É pensar e logo
transformar o fumo
do pensamento em braços.
É não ter pão nem vinho,
só ver portas fechadas e pessoas hostis
e arrancar teimosamente do caminho
sonhos de sol
com fúrias de raiz.
É estar atado,amordaçado,em sangue,exausto
e,mesmo assim,
só de pensar gritar
gritar
e só de pensar ir
ir e chegar ao fim.
Armindo Rodrigues (1904 - 1993)
Um Natal em Família
Era véspera de Natal e todas as crianças ajudavam as irmãs a enfeitar o orfanato, onde viviam crianças abandonadas e mal tratadas pelos pais.
Apesar de viverem num orfanato eram felizes, brincavam, tinham amor e carinho. As crianças cantavam e dançavam alegremente.
No entanto, algo aconteceu de repente. Nesse dia surgiu um casal à procura de três crianças para acarinhar em sua casa na noite de Natal. Depois de contemplarem, viram finalmente as crianças perfeitas: três irmãos, dois gémeos chamados André e João e uma menina chamada Diana. A sua alegria cativou-os.
Levaram-nos para sua casa onde se juntaram aos filhos desse casal. Apesar de renitentes, olharam em redor e lentamente foram-se aproximando da família de acolhimento.
Depois das apresentações começaram a enfeitar a árvore de Natal que se encontrava no centro da sala, uma árvore simples, mas quando as crianças começaram a enfeitá-la,
Está a decorrer um Torneio Inter -turmas que visa testar conhecimentos relacionados com aspectos socio-culturais de países de expressão Inglesa e funcionamento da língua Inglesa.
Apresentamos agora os nomes e resultados das equipas do 3º ciclo do ensino básico que passaram à segunda eliminatória.
TSP - 27 pontos
Rice and Potatoes - 26 pontos
Iron Eagles - 26 pontos
Mickey and Minnie's team - 25,5 pontos
Team of the Stars - 25,5 pontos
The Nerds - 23,5 pontos
The Chicks - 23,5 pontos
For the Win - 23 pontos
The Incredibles - 22 pontos
CEF MB1 - 22 pontos
The English Class - 21 pontos
Us - 20,5 pontos
Parabéns a todos e boa sorte para a segunda eliminatória!
Fado das Fogaceiras
Refrão
Fogaceira minha
Que linda que és,
Com a chinelinha
Toda bordadinha
Na ponta dos pés.
Quando vais andando,
Tens o encantamento,
De rosa dançando,
De lírios bailando
Nas asas do vento
Fogaceira linda e nova,
Deixa-me tirar a prova
Duma fogaça das tuas;
Vendo-as assim a esmo,
São pedaços de ti mesmo
Que vendes por essas ruas
Quando vais,oh! Fogaceira,
Vender fogaças à feira
Vais tão cheiinha de graças,
Que nos gestos e meneios
As fogaças lembram seios
E os seios lembram fogaças
Tuas fogaças loirinhas
São certamente irmãzinhas
das fogaças do teu peito,
Pois nem de outra maneira
Se compreende, oh! Fogaceira,
Quase as vende todas a eito
A TRADIÇÃO
O nome "fogaça" aparece pela primeira vez referenciado no Foral das Terras de Santa Maria em meados do século XIII.
A tradição da fogaceiras nasceu em Santa Maria da Feira, em 1505. Nesse ano houve uma grande peste.
Preocupados com todas as mortes provocadas pela peste, a que chamavam uma «epidemia brava e cruel», os Condes do Castelo e da Feira apelaram ao Mártir S. Sebastião que os ajudasse.
Em troca, ofereceram-lhe uma grande festa que prometiam cumprir todos os anos. Nessa festa, o Santo receberia a melhor fogaça que o povo de Santa Maria da Feira amassasse.
A tradição foi crescendo e sendo mantida até 1700. Mas nesse ano foi interrompida.
Em 1749, a peste voltou. A festa foi de novo retomada para que o S. Sebastião não ficasse zangado e os defendesse contra a fome, a peste e a guerra.
Desta vez, voltou com tanta força que, em 1753, o Infante D. Pedro escreveu um documento sobre a importância das fogaceiras e pedindo ao povo que não deixasse de cumprir este voto (promessa) ao santo.
Depois disso houve algumas interrupções, mas todos os anos a 20 de Janeiro (Dia de S. Sebastião), os habitantes de Santa Maria da Feira comemoram a Festa das Fogaceiras.
Oficina de História e Património Local
Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal,
E o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho o frio e Natal não.
Deixo sentir a quem a quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico gelado dos pés.
Fernando Pessoa
Amigos
Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira
Actividades da Semana da Leitura 07/08
Escritores
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Eventos
Festival Internacional de Teatro de Rua
Festival Internacional de Cinema de Animação
Viagem Medieval em Terra de Santa Maria
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